" A CULINÁRIA É A MAIS NOBRE DAS ARTES, OBJETIVA, CONCRETA, JAMAIS ABSTRATA. ESTÁ LIGADA À VIDA E A SAÚDE"
CORA CORALINA

sexta-feira, 28 de maio de 2010

kahwah



 kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe ).MEU AMADO CAFÉ.Não posso dizer que sou apaixonada por café, pois as paixões são passageiras, o que sinto é amor mesmo! É nele que penso antes mesmo de abrir os olhos pela manhã.Qualquer momento agradável inclui café: fofocar com amigas, ler um livro, começar o dia; terminar uma tarde....Minha xícara de estimação faz o gosto ficar mais especial, aliás sem dúvida minha xícara concorre ao prêmio de"melhor presente que já ganhei". A disputa é acirrada com o livro do Jamie Oliver, que meu lindinho me deu . 





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Voltando ao Kahwah...Pois nesta disputa nunca haverá um vencedor mesmo...

Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.

A história do café começa no século IX na Etiópia mas foi através do Egito e da Europa que o café ganhou o mundo. Em 1475 surge a primeira loja de café em Constantinopla. Por volta de 1570 o café chega na Itália mas foi proibido aos cristãos e só foi liberado quando o Papa Clemente VII experimentou. Na Europa a primeira casa de café surgiu em 1642 na Inglaterra e somente 20 anos depois em Paris. 
Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas.




CAFÉ NICOLA , LISBOA






VIRGÍNIA COFFEE HOUSE,LONDRES





CAFÉ DE LA RÉGENCE

Em 1822 surge na França, a máquina de café expresso, embora fosse um protótipo. Em 1855 é apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina aperfeiçoada pelos italianos.
Assim, coube a Itália, comercializar a primeira máquina de expresso em 1905.



       (Procurei muito imagens das primeiras máquinas , mas as mais antigas que encontrei foram estas.)













No Brasil o mais comum é, o café coado em filtro de papel ou mais tradicionalmente de pano. 
O coador de pano é um símbolo do café artesanal e é usado na maioria das casas brasileiras. Este método de preparo produz um café de qualidade, desde que alguns cuidados básicos sejam tomados com a limpeza. O pano deve ser lavado sempre depois de usado somente em água corrente e colocado para secar. A água precisa ser filtrada ou mineral e não pode ferver. O ideal é que a temperatura fique em torno de 90°C a 95°C, ou seja, quando a água no fundo do bule começa a formar bolhas. Ao chegar nesse estágio deve-se apagar a chama.
 A água aquecida deve ser despejada em fio, aos poucos, primeiro nas beiradas e em movimentos circulares, até molhar todo o pó do coador. Não é necessário mexer.





Um café que fica por muitas horas em uma garrafa térmica ou cafeteira pode fazer mal!!


 É necessário que, após o preparo, o pó de café seja mantido na embalagem original, colocado em recipiente vedado e na geladeira (alguns especialistas indicam manter em temperatura ambiente). Esses cuidados evitam que o café perca as características rapidamente, como aroma e sabor, e receba odores de outros alimentos.



Acessórios

Pode- se também incrementar o modo de fazer com alguns acessórios. O principal deles, e que irá diferenciar este momento, é o moedor. É comum comprarmos o café já moído, mas pode-se moê-lo na hora.






Outros objetos que sofisticam a bebida são as xícaras de porcelana , as colheres e alguns mimos, como petit fours ou pedacinhos de bolo para acompanhar. 































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