Gregos e romanos foram os precursores do conceito de sociabilidade ao redor da mesa.
As cozinhas já compartilharam o único cômodo da casa com a cama e a sala de estar e, ao longo dos séculos, tornaram-se locais indesejáveis, porque as cinzas e fuligens dos fogões à lenha ou carvão provocavam uma série de doenças. Animais de pequeno porte circulavam livremente por ali e o preparo da comida não primava pela higiene.Era uma cozinha suja. O arroz tinha que ser descascado no pilão. Como não havia azeite e óleo, a banha era feita em casa, derretendo-se o toucinho por três ou quatro horas. Até o sabão era feito no mesmo lugar”. Sem refrigeração, as sobras apodreciam rapidamente. Fica fácil imaginar que os odores não eram lá dos mais agradáveis. Sem falar no calor e no risco de incêndio que uma fogueira representa – quanto mais longe da sala e dos quartos, portanto, melhor. Não havia sequer paredes, apenas uma cobertura para proteger da chuva.
A cozinha, que até o começo do século 20 era quente e desconfortável, sinônimo de árduo trabalho braçal, se tornou um ambiente mais fresco, cheiroso e convidativo. As donas-de-casa, que antes só entravam ali quando obrigadas, começaram a passar mais tempo ao redor do fogão. A década de 1950 é o símbolo da nova cozinha. Revestida de ladrilhos e azulejos, forrada de armários planejados, com portas e gavetas de laminado colorido, ela foi se tornando uma extensão da sala de estar. Nascia a copa-cozinha, uma tradição brasileira que sobreviveu por décadas, local preferido da família...
Gostei da pesquisa!!! Não sabia de muita coisa... Bom começo!!! Beijo
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